A causa da morte do menino de 13 anos agredido por colegas dentro de uma escola estadual em Praia Grande, no litoral, foi uma broncopneumonia bilateral. A informação está na declaração de óbito do adolescente, obtida pelo portal G1.
Carlos Teixeira morreu na última terça-feira, após sofrer três paradas cardiorrespiratórias, na Santa Casa de Santos.
O pai do adolescente diz que ele precisou de atendimento médico após dois meninos pularem nas costas dele, no dia 9 de abril. Segundo ele, depois da agressão, Carlos reclamou de dores nas costas e falta de ar. A broncopneumonia bilateral que consta na declaração de óbito é um tipo de pneumonia que inflama os pulmões.
Um vídeo gravado em março também mostra o adolescente sofrendo agressões após ser levado para o banheiro da escola.
Pai de Carlos, Julisses Fleming disse à TV Tribuna, afiliada à Globo, que houve omissão por parte da escola:
'Eu quero que os diretores e os professores que vi, os educadores, sejam penalizados também. Porque não tá acontecendo isso de agora, já tá acontecendo de tempo. E não é só com meu filho, é com várias crianças da escola. Foi duas agressões. A primeira foi no recreio que o vídeo que tá circulando, que chegou pra mim de madrugada, que ali cortou meu coração, que arrastaram ele pro banheiro. E a segunda foi na sala de aula, que pularam nas costas dele e ele ficou todo torto'.
O caso aconteceu na Escola Estadual Júlio Pardo Couto.
Em nota, a Secretaria da Educação disse que, na época das agressões, a gestão escolar acionou o Conselho Tutelar e os responsáveis do aluno. A pasta disse ainda ter registrado o caso no aplicativo do Conviva, que reúne informações por escola e diretoria e facilita o acompanhamento de episódios de violência.
O caso foi registrado pela Polícia Civil como morte suspeita.
Informações: CBN
Londrina News