Na manhã do último domingo (13), um crime brutal chocou os moradores de Jaguapitã, na Região Metropolitana de Londrina, no norte do Paraná. Luana Ferreira Silazi, de 32 anos, foi assassinada a golpes de faca pelo ex-companheiro enquanto saía de casa para ir à igreja acompanhada da mãe, do filho de 4 anos e de três sobrinhos. O crime ocorreu na região central da cidade.
De acordo com informações da Polícia Militar, Luana havia saído de casa com ramos de planta nas mãos, que levaria para a igreja. No trajeto ao avistar o carro do seu ex-companheiro, Adiel Lucas da Costa, estacionado em uma avenida próxima, ela decidiu retornar para sua residência, demonstrando receio. No entanto, foi seguida por Adiel, que desceu do veículo armado com uma faca. Segundo testemunhas, ele afirmou que se ela não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém — e, em seguida, desferiu golpes no pescoço da vítima. Luana não resistiu e morreu na calçada, diante de sua mãe e um sobrinho que ainda tentaram defendê-la, mas foram empurrados.
O caso ganhou contornos ainda mais revoltantes após a revelação de que Luana havia procurado a polícia apenas cinco dias antes, na terça-feira (8), para denunciar as agressões sofridas ao longo de quase oito anos de relacionamento. Na ocasião, ela solicitou uma medida protetiva de urgência, que só foi expedida dois dias depois, na quinta-feira (10) — apenas três dias antes do feminicídio.
Após cometer o crime, Adiel procurou o Hospital Municipal de Jaguapitã, alegando um ferimento em uma das mãos. Durante o atendimento, ele confessou o assassinato. A Polícia Militar foi acionada e encontrou o corpo da vítima no local indicado. Ele foi preso em flagrante e levado para a Delegacia de Rolândia, onde teve a prisão convertida em preventiva.l.no começo da semana.
O delegado André Ribeiro Leite, responsável pelas investigações, informou que o suspeito possui histórico criminal e que há indícios de que seja usuário de cocaína. Familiares relataram que, na véspera do crime, ele chegou em casa transtornado, aparentando estar sob efeito de entorpecentes.
A Polícia Civil segue realizando diligências para apurar todos os detalhes e circunstâncias do crime, que gerou comoção entre os moradores do município.
Londrina News