Morreu neste domingo (12), no Hospital Universitário de Londrina, a terceira vítima da explosão de thinner registrada no dia 30 de agosto, em uma obra de um condomínio residencial localizado na rua Doutor Newton Câmara, esquina com a avenida Harry Prochet, na zona sul da cidade.
A vítima é Juliana Carvalho da Silva, de 36 anos, que estava internada desde o dia do acidente e não resistiu aos graves ferimentos causados pelas queimaduras. O corpo será sepultado na tarde desta terça-feira (14) no Cemitério Distrital de Guaravera, distrito de Londrina.
Juliana é a terceira vítima fatal da tragédia. As outras duas pessoas que perderam a vida foram Cristiane Pereira Galvão, de 35 anos, e Érica Cristina da Silva, filha de Juliana. Ambas morreram ainda nos dias seguintes ao acidente.
A explosão ocorreu no momento em que as vítimas realizavam a limpeza de uma piscina na parte interna de um dos prédios do condomínio. A suspeita é de que o atrito de uma lixadeira com uma lata de 18 litros de thinner tenha provocado a explosão no ambiente fechado, resultando em um incêndio de grandes proporções e deixando quatro vítimas.
A única sobrevivente da tragédia, Maura Ribeiro Duarte, de 60 anos, recebeu alta médica após cerca de 20 dias internada na ala de tratamento de queimados do Hospital Universitário.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as causas e eventuais responsabilidades pelo acidente. O caso segue sob investigação.
Veja abaixo a entrevista feita no dia do ocorrido com o Tenente Adriano Amaral do Corpo de Bombeiros, que fala sobre a situação das vítimas e o risco de morte neste caso.