A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, abriu investigação para apurar o atentado a tiros que resultou na morte de Jhonatas Renan Costa, de 32 anos, mais conhecido como “Bodão”. O corpo dele foi localizado horas depois do crime em um riacho dentro de uma área de mata que separa o Parque Ouro Verde do Conjunto Parigot de Souza, na zona norte de Londrina.
De acordo com as informações levantadas, Jhonatas estava sentado ao lado de outro rapaz em uma oficina mecânica na Avenida Winston Churchill com a Rua Sudão, de propriedade do pai dele, quando dois homens de capacete chegaram e efetuaram diversos disparos de arma de fogo. Durante o tiroteio, ele foi alvejado e tentou fugir para a região de mata nos fundos do estabelecimento. O outro rapaz conseguiu escapar e foi localizado em seguida.
Mesmo ferido, Jhonatas ainda conseguiu ligar para um primo, relatando que havia sido atingido e estava escondido. No entanto, não resistiu aos ferimentos. O corpo foi encontrado já sem vida dentro de um córrego por familiares que participavam das buscas junto com a Polícia Militar.
Segundo a perícia, 12 cápsulas deflagradas se uma arma de dogo calibre 9 milímetros foram apreendidas no local do ataque. Pelo menos quatro disparos atingiram a vítima na região do tórax e costas, o que causou a morte. Alguns veículos que estavam na oficina também foram alvejados.
Histórico criminal
De acordo com o pai da vítima, Jhonatas havia deixado o sistema prisional no fim do mês passado e deveria retornar ao regime semiaberto no fim deste mês. Ele possuía diversas passagens pela polícia e foi acusado em 2018 de matar o próprio irmão, Leonardo Murilo de Moraes, de 20 anos, crime motivado por ciúmes após Leonardo se envolver com a ex-namorada de Jhonatas. O corpo de Leonardo foi encontrado enterrado em uma mata no Conjunto São Jorge, também na zona norte.
Ainda em 2018, Jhonatas foi investigado por outro episódio em que teria efetuado disparos de arma de fogo no bairro Alto da Boa Vista, atingindo uma criança e matando um cachorro.
Investigação
A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação para identificar os autores e esclarecer a motivação do crime. “Todas as circunstâncias estão sendo apuradas, e diligências já estão em andamento para a coleta de provas e oitiva de testemunhas”, destacou o delegado Miguel Chibani Bark Filho