Um pastor, identificado como José Rafael Alves de Andrade, foi condenado a mais de 20 anos de prisão por estupro de vulnerável contra crianças que a consideravam como tio. No entanto, o acusado está foragido.
“Enquanto a justiça não pegar ele, eu não vou sossegar. Para mim, abusador é estuprador”, disse a mãe das vítimas, que afirmou que as crianças a consideravam como tio, que mesmo sendo parente, elas pediam benção ao homem.
As vítimas moram em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Em entrevista à RICtv, a criança mais nova disse que o tio a abusou diversas vezes. Uma das situações foi quando Rafael a buscou em casa para ir brincar com a filha do acusado.
“Quando ele veio buscar a gente, ele passou a mão na minha parte íntima. Tanto que eu pedi para ele parar, ele parou, mas começou de novo”, disse a vítima, que tinha apenas 10 anos na época.
As duas irmãs iam quase todo o final de semana na casa de José Rafael para encontrar com a prima. Segundo as vítimas, o acusado fazia de tudo para encostar no corpo delas.
“Ele passava a mão em mim. Um dia eu fui na cozinha e ele deu um tapa na minha bunda e outro dia eu estava no quarto com ele e a filha dele. Ele tirou a parte íntima para fora e começou a passar a mão, mas quando eu vi, eu saí para fora do quarto”, complementou a garota dizendo que isso acontecia toda vez que ela visitava o dia.
“Eu não tinha forças para me proteger, que ele era mais forte, eu era mais nova e mais fraca”, completou.
Já a irmã mais velha disse à RICtv que Rafael a encostou apenas uma única vez, que após a situação, ela não quis mais se encontrar com o tio.
“Eu estava na cama com a filha dele, que saiu e ele entrou. Nisso ele se cobriu e ficou do meu lado, fiquei muito nervosa. Cobri minha cabeça com o cobertor e ele começou a passar a mão nas minhas partes íntimas, apertar, só que eu não falava nada, meu coração acelerou. Assim que a filha dele chegou, eu saí correndo para fora”, afirmou a jovem.
Informações: RICtv