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POLICIAL MILITAR É PRESO DURANTE OPERAÇÃO DO GAECO EM LONDRINA

A ação visou desarticular um esquema de posse ilegal de armas e falsificação de produtos terapêuticos e medicinais, envolvendo agentes públicos.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, em conjunto com a Corregedoria-Geral da Polícia Militar, realizou a na última sexta-feira (26), a Operação Corium. A ação visou desarticular um esquema de posse ilegal de armas e falsificação de produtos terapêuticos e medicinais, envolvendo agentes públicos. Durante a operação, foi cumprida uma ordem de prisão preventiva contra um policial militar e quatro mandados de busca e apreensão.

Descoberta Inusitada

As investigações iniciaram-se em junho, quando um novo proprietário de um apartamento de luxo na região da Gleba Palhano em Londrina encontrou, em sua primeira visita ao imóvel, um arsenal no lavabo. Entre os itens, estavam uma espingarda semiautomática calibre 12 com numeração raspada, uma pistola 9 mm, um revólver calibre 22, além de dezenas de munições. O novo morador também descobriu uma mala contendo produtos químicos controlados, frascos, acessórios e etiquetas, usados para a fabricação e comercialização ilegal de anabolizantes.

Investigação Revela Envolvimento de Policial Militar

Com a apreensão do material, as investigações revelaram que o responsável pelos itens era um policial militar. Ele teria deixado os objetos no apartamento por engano, dez dias antes, pretendendo levá-los a outro imóvel desocupado no mesmo prédio, pertencente à sua família. O erro teria ocorrido ao pressionar o andar errado no elevador. A investigação apontou ainda que o policial não apenas possuía as armas e munições ilegalmente, mas também planejava fabricar e vender produtos como testosterona, trembolona, masteron e nandrolona sem registro e em desacordo com a legislação.

Cumprimento dos Mandados

Os mandados de busca e apreensão foram realizados na residência do policial, localizada em um condomínio de luxo, e em outros três imóveis ligados a ele. Todas as ordens judiciais foram autorizadas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Londrina, a pedido do Gaeco.


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