Local

NETO VAI VISITAR TÚMULO DO AVÔ E DESCOBRE QUE TEM OUTRA PESSOA ENTERRADA EM APUCARANA

Visita se transforma em choque quando neto encontra outra sepultura ao visitar túmulo de seu avô no cemitério da saudade em apucarana.

Imagine se você for até o Cemitério da Saudade, em Apucarana, visitar o túmulo de uma família ou de um ente querido, pelo respeito e consideração, e quando você chega até o túmulo, se depara com uma surpresa nada agradável. Foi o que aconteceu com a família do Fernando Augusto, que veio visitar o túmulo do avô, Pedro José da Silva, mas quando chegou descobriu que tem uma outra pessoa sepultada no local, com o nome de uma mulher escrita no túmulo.

Indignado com a situação, Fernando Augusto procurou a reportagem do Canal 38 para se manifestar e reclamar sobre a situação.

“Realmente é muito constrangedor para nós, familiares, a gente chegar para fazer uma visita ao túmulo do meu avô, que está enterrado aqui há 29 anos; é um túmulo velho, mas estava bem cuidado e a gente se deparou com outra pessoa enterrada.

A gente procurou saber o que tinha acontecido, pois temos todas as documentações desse túmulo; foi pago tudo certinho, certidão de óbito, certidão de aforamento perpétuo.

E a gente procurou os responsáveis na Aserfa (Autarquia de Serviços Funerários de Apucarana), a gente falou com o Marcos Bueno e ele nos disse que iria estar resolvendo, porque tem outra família que é titular desse túmulo, e ele ficou de estar resolvendo, porém até agora não obtive resposta dele.

A única coisa foi que ele ligou para mim na semana passada, mas nada foi resolvido. O Dia dos Pais está aí e como é que a gente vem fazer uma homenagem ao meu avô, sabendo que já não existe mais nada dele ali? Porque a gente perguntou dos restos mortais e eles não sabem dizer se estão ali ou foi jogado no ossuário. Foi falado também com o Deco, da Aserfa, que é o presidente, e também não resolveu nada, só apenas ficou na conversa mesmo.

Então fica uma coisa bem desagradável, porque a minha mãe mesmo ontem perguntou para mim: Filho, onde estão os restos mortais do meu pai? E eu não soube responder para ela, porque eles não esclareceram e não resolveram essa situação. Não é o valor financeiro, é o valor sentimental, por eles terem feito isso sem a nossa autorização, porque a gente tem documento, a gente pagou por isso. Até eu falei com o Marcos: e se, Deus me livre, se chegar a falecer alguém da família hoje, vai enterrar onde? Porque isso deveria ser resolvido com urgência”, desabafou Fernando Augusto.

Informações: Canal 38


Publicado em:
Atualizado em: